segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Gabarito das questões de sábado!!

Oi Galera,

segue abaixo o gabarito das questões de sábado!! Qualquer dúvida pode mandar pelo facebook!


2007 Questão 19 Resposta: B
Com base nos dados da tabela, Observa-se que no município
de São Luís, os maiores reservatórios do mosquito Aedes
aegypti são: os tambores, tanques e depósitos de barro,
portanto, tais pontos deveriam constituir alvos iniciais dos
agentes municipais de controle de parasitoses, pois assim a
ação seria mais eficiente.
2009
Questão 1 Resposta: C
De acordo com o texto, o aumento do efeito estufa é causado
pelo aumento da concentração de gás carbônico (CO2) na
atmosfera. Sendo assim, uma alternativa viável para impedir
o aumento do efeito estufa seria a redução do desmatamento,
o que ocasionaria uma maior absorção do gás carbônico pela
vegetação.
Questão 2 Resposta: A
Uma vacina induz a imunidade por meio da produção de
anticorpos específicos contra determinado antígeno de um
microorganismo.
Questão 3 Resposta: D
A figura apresenta quatro curvas que mostram o tempo
necessário para a metabolização do álcool, em função de
diferentes concentrações dessa substância no sangue.
Questão 4 Resposta: B
Sendo clones, os dois grupos de plantas apresentam o mesmo
genótipo, mas, como foram submetidas a fatores ambientais
diferentes, o seu fenótipo não é o mesmo.
Questão 6 Resposta: D
A insulina produzida por meio de bactérias recombinantes
possibilitou a melhora na saúde de indivíduos diabéticos, que
necessitam de tratamento com base nesse hormônio.
Questão 7 Resposta: C e D
A utilização de combustíveis fósseis leva, num primeiro
momento, ao aumento na quantidade de carbono presente na
atmosfera (alternativa D). Isso, no entanto, poderá levar a um
aumento na produção de carboidratos por parte das plantas
(alternativa C).
Questão 8 Resposta: B
A construção de uma usina hidrelétrica implica a inundação de
vastas áreas, destruindo assim o hábitat de muitas espécies de
animais terrestres.
Questão 9 Resposta: D
De acordo com o texto, durante os períodos glaciais (áridos)
houve expansão dos hábitats não florestais, o que favoreceu
plantas cujas estruturas reduzem a perda de água.
Questão 10 Resposta: C
O sistema nervoso atua como coordenador entre a percepção
do aumento na temperatura corporal e a sudorese.
Questão 11 Resposta: C
A energia luminosa é utilizada pelas plantas e por outros
organismos fotossintetizantes na síntese de matéria orgânica,
que sustenta a vida na Terra.
Questão 12 Resposta: D
Qualquer intervenção em zonas rurais e regiões afastadas
de centros urbanos deve ser precedida de estudos que
demonstrem a possibilidade de minimizar ou compensar,
de alguma maneira, os eventuais impactos ambientais dela
decorrentes.
Questão 40 Resposta: A
O enunciado indica que, quanto maior o número de cópias
de um certo cromossomo, maiores as chances de uma
análise adequada do DNA da vítima. Assim, como uma célula
apresenta grande número de mitocôndrias, o DNA dessas
organelas se prestaria melhor para essa análise.
Questão 42 Resposta: E

O acúmulo de partículas em suspensão na água dificulta a
penetração de luz nesse meio, o que resulta numa diminuição
da fotossíntese, comprometendo a produtividade primária do
ambiente afetado.
ENEM 2010
Questão 49 Resposta: E
De acordo com o texto, a má higienização bucal e restos
de alimentos, como açúcares, favorecem a proliferação de
bactérias que provocam a cárie dental.
Questão 50 Resposta: B
A febre amarela é provocada por um vírus; a prevenção dessa
doença se faz por meio de vacinação. Picadas de cobra são
tratadas com soro antiofídico. A leptospirose é causada por
uma bactéria; no tratamento dessa enfermidade empregam-se
antibióticos.
Questão 54 Resposta: A
A reciclagem de resíduos biológicos e a incorporação deles
ao solo permite a reutilização de seus componentes minerais,
dentre eles o fósforo, pela vegetação.
Questão 56 Resposta: A
O aumento da concentração de sais no solo impede que as
células das raízes dos vegetais absorvam água por osmose.
Questão 57 Resposta: D
O efeito estufa e as “ilhas de calor” causam o aumento
da temperatura local, impondo a necessidade de maior
refrigeração, tanto em indústrias cujas máquinas devem operar
em certas faixas de temperatura, quanto em residências, a fim
de garantir conforto térmico aos seus habitantes. Logo, haverá
aumento do consumo de energia elétrica.
Questão 59 Resposta: B
Uma maneira de evitar a eutrofização é tratar previamente o
esgoto a fim de reduzir a quantidade de nutrientes (que provêm
de materiais orgânicos). Dessa forma, reduz-se a proliferação
bacteriana e o consequente consumo de oxigênio por esses
micro-organismos.
Questão 61 Resposta: C
A situação exposta no texto põe em evidência as profundas
relações entre as diversas formas de vida e delas com o
ambiente em que vivem.
Questão 64 Resposta: D
Sob um ponto de vista lamarckista clássico, a falta de uso da
visão pelo animal levaria à ausência de olhos; tal característica
acabaria por se perpetuar na descendência (lei do uso e
desuso, seguida de herança dos caracteres adquiridos).
Questão 66 Resposta: B
O pedaço de papel dobrado, embora ocupe a mesma área (10
cm × 5 cm) do papel liso, apresenta uma maior superfície de
contato com a água, o que permite uma absorção maior.
Questão 69 Resposta: E
Uma vacina estimula a produção de anticorpos específicos
contra os antígenos do agente causador da doença.
Questão 76 Resposta: C
Fêmeas incapazes de voar, que deverão nascer em maior
número nas gerações seguintes, também estão impossibilitadas
de se contaminar sugando o sangue de doentes, além de terem
maior dificuldade em se reproduzir.
Questão 90 Resposta: C
No teste I, a morte do animal B revela a presença de príons
patogênicos. No teste II, a lâmina A mostra um resultado
positivo para anticorpos contra o príon patogênico. No caso do
teste III, o gel B revela que não ocorreu digestão por proteases,
às quais o príon patogênico é resistente.

Abraços!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012


Aula de excreção (comparada) oferecida pela grande parceira Antonia: (é só clicar abaixo)

Apresentação excreção

Abração e bons estudos!!

terça-feira, 29 de maio de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Abertas as inscrições para a UERJ!!

ATENÇÃO!!

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR DA UERJ!!!!!!!!

LINK: http://www.vestibular.uerj.br/portal_vestibular_uerj/index_portal.php

Podem deixar para o último dia... hahah

Abraço,
Alexandre

Ps.: Se deixar não vai conseguir... seus concorrentes vão rir de você!!


terça-feira, 27 de março de 2012

Inscrições para UERJ começam semana que vem!!!

 Inscrições1º Exame de Qualificação: 03 a 25/04/2012


Para o primeiro exame, o prazo para o pedido de isenção já passou, mas olhem no link abaixo o que é necessário para solicitar. Asim, quando abrir o período para o segundo exame os documentos já estarão separados. http://www.vestibular.uerj.br/portal_vestibular_uerj/arquivos/arquivos2013/1_eq_2013/isencao/edital_isencao_tx_insc_vest_2013.pdf

Abraço,
Bons estudos!!!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Inscrições SISU!!!

Entrem no link: http://sisu.mec.gov.br/

Façam a inscrição para poder utilizar as notas do ENEM!! Aproveitem para fazer logo.... a inscrição é só até dia 12 de janeiro (próxima quinta)!!

Boa Sorte,
Alexandre

sábado, 17 de setembro de 2011

Parabéns aos alunos do C.E. Euclydes Paulo da Silva - Maricá - RJ (Post em construção))

Parabéns aos alunos e a toda equipe dedicada e bem qualificada que contribuiu para o sucesso da turma maravilhosa 3001/2010 e a 3002/2010 (que não dei aula mas também deve ser)!!

Agora imaginem o que poderia acontecer se tivessem:
4 tempos de Biologia por semana ao invés de apenas 2;
Um professor de Biologia no 1º Ano;
Professor de Física e Química nos 3 anos do EM;
Livros de todas as disciplinas nos 3 anos do EM;
Além de uma série de outros obstáculos.....





De qualquer forma, todas essas dificuldades só engrandece seus feitos!!!
PARABÉNS!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lista dos deputados que votaram contra os professores!!

Divulgar todos os dias o perfil do deputado que votou contra a educação e contra os professores.
Votaram “NÃO” os Senhores Deputados:

Alessandro Calazans,
Alexandre Correa,
André Ceciliano,
André Correa,
André Lazoroni,
Andréia Busatto,
Átila Nunes,
Bebeto,
Bernardo Rossi,
Chiquinho da Mangueira,
Coronel Jairo,
Dionísio Lins,
Domingos Brazão,
Edson Albertassi,
Fabio Silva,
Geraldo Moreira,
Graça Matos,
Graça Pereira,
Gustavo Tutuca,
Iranildo Campos,
Janio dos Santos Mendes,
João Peixoto,
Luiz Martins,
Marcus Vinicius,
Myriam Rios,
Paulo Melo,
Rafael do Gordo,
Rafael Picciani,
Ricardo Abrão,
Roberto Henriques,
Rosângela Gomes,
Samuel Malafaia,
Waguinho e
Xandrinho.

Votaram 52 Deputados: 34 “NÃO” e 18 “SIM”. Abstenção: 0.

NÃO ESQUEÇAMOS DOS AUSENTES, QUE TB TERÃO QUE SE EXPLICAR...

Cidinha Campos
Dica
Edino Fonseca
Enfermeira Rejane
Flavio Bolsonaro (se ausentou no início da votação e depois retornou)
Geraldo Moreira
Gerson Bergher
Gilberto Palmares
marcelo Simão
Marcos Abrãao
Nilton salomão
Pedro Augusto
Roberto Dinamite
Rogério Cabral
Thiago Panplona
Wagner Montes



Mais informações no Facebook http://www.facebook.com/event.php?eid=270721009611961&notif_t=event_invite

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Na terra das olimpíadas e da copa a população paga a conta!!!


S.O.S. EDUCAÇÃO PÚBLICA: TRINCHEIRA VIRTUAL II - APELO À POPULAÇÃO

S.O.S. EDUCAÇÃO PÚBLICA: TRINCHEIRA VIRTUAL II - APELO À POPULAÇÃO


Fonte: http://soseducaopblica.blogspot.com/2011/08/trincheira-virtual-ii-frente-da-batalha.html


Solicitamos à população do Estado do Rio de Janeiro, que se formem uma corrente em defesa da educação pública, pois não podemos tolerar mais o descaso com que a mesma vem sendo tratada. mesmo que você não dependa da educação pública, pois tem recursos para pagar uma escola particular, essa luta também é sua, pois a educação é uma barreira à violência e ao crime, mais barata e eficaz do que os presídios. Sem segurança ninguém está à salvo, pois a classe média pode pagar uma escola particular, mas somente uma minoria tem recuros para pagar guardas-costas e mandar blindar o carro.

Os profissionais da educação estão vivendo um momento decisivo da sua luta, a batalha mais importante desse movimento se dará na Alerj, pois  a decisão sobre as nossas reinvidicações está na dependencia da votação dos parlamentares.


Essa é a hora de mobilizarmos todos os nossos recursos e as nossa forças, temos que mostrar aos nossos representantes que somos eleitores atentos e estamos acompanhando o seu desempenho e não devemos aceitar, que em nome dos interesses políticos-partidários a população seja prejudicada. A justiça deve estar acima de qualquer interesse pessoal, e é essa a função dos parlamentares eleitos com o nosso voto.

Solicitamos a todos os cidadãos e cidadãs fluminenses que divulguem e enviem  esse apelo aos deputados relacionados na lista postada ao final do texto. 



Prezado(a) Deputado(a):

O vosso mandato representa a confiança do povo que o escolheu para representá-los na defesa dos seus direitos. A sociedade está assistindo a injustiça que está sendo praticada neste estado, cabe ao senhor(a) defender a Constituição e fazer justiça, pois essa é a função do(a) representante que seu(a) eleitor(a) que cada eleitor espera.

O maior bem de um político é a sua credibilidade perante o povo, portanto é importante a manutenção de uma conduta neutra, não endossando atitudes prejudiciais aos direitos da sociedade em nome das alianças partidárias, pois o eleitor(a) ao votar descarta todos aqueles que o/a prejudicou para favorecer os interesses pessoais. Não se esqueça que a conduta reta é a sua maior propaganda, independente de verbas ou de alianças.

A educação pública e os servidores da rede estadual pedem socorro, basta de propostas indecentes.

1ª) Tentaram lhes empurrar goela abaixo 3,5%.
2ª) Agora querem lhes empurrar 6,71%.
--------
Portanto, estes profissionais  não estão sendo intransigentes e concordamos que não devem arredar pé dos 26% , pois a  perda acumulada passa de 70% e eles estão desde fevereiro, pleitiando de forma emergencial 26% , se fossem depender para sobreviver dessa emergência já estariam mortos.
---------
Cabe ressaltar que a grande maioria dos servidores ( ingressos antes de 2007) que já recebiam o nova escola, não tiveram reajustes em 2009, 2010 e 2011 , pois o que é incorporado ao salário é abatido do residuo do nova escola. Logo : Ganho ( real ) = R$ 0,00.
-------
No entanto o dinheiro sobra no estado para bancar festas de copa do mundo, empreiteiros, reformas de estádios, anistia de impostos até para TERMAS, salões de cabelereiros, etc...
---------
O fim da GREVE depende do atendimento das reivindicações feitas pelos profissionais da educação. Cabe ao senhor(a) essa decisão.

Atenciosamente

Relação dos e-mail's dos deputados:

claisemariazito@alerj.rj.gov.br, gersonbergher@alerj.rj.gov.br,

lucinha@alerj.rj.gov.br, luizpaulo@alerj.rj.gov.br,

andrelazaroni@alerj.rj.gov.br, bernardorossi@alerj.rj.gov.br,

chiquinhodamangueira@alerj.rj.gov.br, dica@alerj.rj.gov.br,

domingosbrazao@alerj.rj.gov.br, edsonalbertassi@alerj.rj.gov.br,

gracamatos@alerj.rj.gov.br, paulomelo@alerj.rj.gov.br,

pedroaugusto@alerj.rj.gov.br, pedrofernandes@alerj.rj.gov.br,

rafaelpicciani@alerj.rj.gov.br, robertodinamite@alerj.rj.gov.br,

gustavotutuca@alerj.rj.gov.br, marcelosimao@alerj.rj.gov.br,

rafaeldogordo@alerj.rj.gov.br, andrececiliano@alerj.rj.gov.br,

gilbertopalmares@alerj.rj.gov.br, inespandelo@alerj.rj.gov.br,

niltonsalomao@alerj.rj.gov.br, robsonleite@alerj.rj.gov.br,

rogeriocabral@alerj.rj.gov.br, zaqueuteixeira@alerj.rj.gov.br,

gracapereira@alerj.rj.gov.br, enfermeirarejane@alerj.rj.gov.br,

aspasiacamargo@alerj.rj.gov.br, xandrinho@alerj.rj.gov.br,

marcosabrahao@alerj.rj.gov.br, dionisiolins@alerj.rj.gov.br,

flaviobolsonaro@alerj.rj.gov.br, andreiabusatto@alerj.rj.gov.br,

bebeto@alerj.rj.gov.br, cidinhacampos@alerj.rj.gov.br,

janiomendes@alerj.gov.br, luizmartins@alerj.rj.gov.br,

marciopanisset@alerj.rj.gov.br, marcossoares@alerj.rj.gov.br,

myrianrios@alerj.rj.gov.br, pauloramos@alerj.rj.gov.br,

ricardoabrao@alerj.rj.gov.br, wagnermontes@alerj.rj.gov.br,

andrecorrea@alerj.rj.gov.br, comtebittencourt@alerj.rj.gov.br,

drjoseluiznanci@alerj.rj.gov.br, geraldomoreira@alerj.rj.gov.br,

coroneljairo@alerj.rj.gov.br, marciopacheco@alerj.rj.gov.br,

sabino@alerj.rj.gov.br, atilanunes@alerj.rj.gov.br,

altineucortes@alerj.rj.gov.br, clarissagarotinho@alerj.rj.gov.br,

edinofonseca@alerj.rj.gov.br, fabiosilva@alerj.rj.gov.br,

iranildocampos@alerj.rj.gov.br, migueljeovani@alerj.rj.gov.br,

robertohenriques@alerj.rj.gov.br, samuelmalafaia@alerj.rj.gov.br,

samuquinha@alerj.rj.gov.br, alessandrocalazans@alerj.rj.gov.br,

joaopeixoto@alerj.rj.gov.br, alexandrecorrea@alerj.rj.gov.br,

rosangelagomes@alerj.rj.gov.br, janirarocha@alerj.rj.gov.br,

marcelofreixo@alerj.rj.gov.br, marcusvinicius@alerj.rj.gov.br,

thiagopampolha@alerj.rj.gov.br,  waguinho@alerj.rj.gov.br 

Fonte: http://soseducaopblica.blogspot.com/2011/08/trincheira-virtual-ii-frente-da-batalha.html

sábado, 6 de agosto de 2011

GREVE RJ!! #somostodoseducadores

Existe uma ameaça de que serão colocados professores contratados temporariamente para dar aulas no lugar dos  profissionais que exercerem seu direito de greve. Sendo assim alguns pontos podemos destacar:

--- Qual o critério de escolha utilizado para a seleção desses profissionais? Eles terão o mesmo empenho, amor e qualidade para ensinar que um professor aprovado em um concurso público com prova e avaliação de títulos? 


--- Por que alguns alunos estão sem professores desde o início do ano (muito antes de começar a greve) e só agora surgiram esses contratados? Será que só estão sendo chamados para lançar as notas dos alunos?


--- Teoricamente é mais barato contratar os temporários do que pagar o profissional concursado... o que será feito com esse dinheiro "economizado" ?


--- Que professores queremos para nossa sociedade?!! Motivados, qualificados, com remuneração digna e suficiente para continuar investindo na sua formação?! Ou é melhor como está, várias matrículas para e turmas para compor um salário minimamente digna, sem tempo e motivação para aprofundar sua formação e insatisfeito com seu salário e condições de trabalho?


--- POR QUE A CARÊNCIA DE PROFESSORES É CADA VEZ MAIOR NOS SISTEMAS PÚBLICOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E PRINCIPALMENTE NA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO??


--- Talvez a pergunta mais importante para a sociedade: COMO EXPLICAR, QUE MESMO FORA DO PERÍODO DE GREVE, MUITAS TURMAS SÃO APROVADAS ANOS APÓS ANOS SEM MUITAS VEZES TEREM TIDO SEQUER UMA AULA DE ALGUMAS DISCIPLINAS?? 


--- UMA DÚVIDA QUE TENHO: O que deve fazer um professor que ama o que faz, domina os conteúdos que aborda em sala e trabalha para formar pessoas aptas a concorrer com alunos de colégios de ponta  e NÃO recebe um salário condizente com o que faz?? 
Abandonar esses alunos que querem progredir e migrar para empregos que remuneram mais?? Continuar com um salário que não te satisfaz mesmo tendo ótimas propostas de emprego (até porque ser melhor que o do Estado do Rio de Janeiro é fácil!!)? 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Reajuste oferecido a professores mede importância da educação pública para o governo estadual

Recebi por e-mail e acredito que esta seja a sensação de boa parte da população!!


O texto é longo mas vale a leitura e divulgação!! Principalmente as perguntas do final!!




Reajuste oferecido a professores mede importância da educação pública
para o governo estadual (neste caso do RJ mas vale para diversas prefeituras e estados)


3,5 por cento. Essa foi a proposta apresentada pelo governo em resposta à reivindicação de 26% de reajuste emergencial dos profissionais de educação. Em quase 60 dias de uma greve histórica da rede estadual do Rio, nos quais o governo prefere gastar mais tempo investindo na guerra de informação, em trapalhadas tentativas de fingir que não reconhece o movimento e pressionar os grevistas, retardam-se as negociações para a solução da greve.


Por mais surpreendente que pareça, em momento algum o governador se manifestou diretamente sobre a greve da educação, mais preocupado em preservar sua imagem, desgastada pela a crise que se iniciou com a repressão aos Bombeiros Militares e se agravou com as ligações suspeitas reveladas após o acidente de helicóptero na Bahia. Repete-se a tática do governador, já conhecida por muitos, de se afastar em situações desfavoráveis. Mas, como tudo tem limite, com o passar do tempo pode ter efeito oposto ao pretendido e desgastá-lo ainda mais.
Diante das reivindicações e denúncias dos servidores públicos do estado, esse silêncio revela o descaso nível de interesse do governo com o serviço público.

Além disso, como os números também falam por si - e o secretário economista da educação deve saber - o “reajuste” de 3,5% proposto aos profissionais mede a importância dada pelo governo à educação pública e evidencia a contradição entre o belo discurso e a prática política nessa matéria.

Com a pauta de reivindicações apresentada pela categoria desde fevereiro, o governo respondeu durante meses com o argumento de que o reajuste salarial dependia de estudos. Vieram as manifestações e paralisações. Depois, alegou-se que era preciso avaliar o comportamento da arrecadação. Veio a greve. Nas várias reuniões,
propostas a conta-gotas. Sem acordo, a conversa passou a ser de que o avanço nas negociações dependia do fim da greve. Mas o governo sempre divulgou para a plateia que estava aberto ao diálogo. É a institucionalização da “política da lenga-lenga”.

Custa a crer que alguém, em sã consciência, acredite que sejam necessários tantos estudos para um reajuste desses. Além disso, o secretário insiste em chamar a incorporação da gratificação Nova
Escola de reajuste, valendo-se, ardilosamente, da discrepância de salários criada pelo próprio governador ao extinguir o programa Nova Escola e não proceder à imediata incorporação total da gratificação para todos os servidores, conforme promessa da campanha de 2006, criando, assim, duas “castas”: a dos que recebiam e a dos que não recebiam a gratificação. Logo, a incorporação é uma dívida que o governo estadual tem com milhares de profissionais de educação. Ao postergar o cumprimento dessa medida, o governo tem feito uma enorme economia em prejuízo da remuneração dos servidores. 



Não surpreende, nesse contexto, que imediatamente após a divulgação dos novos valores dos vencimentos, tenha surgido a acusação de que o reajuste de 3,5% seria, na verdade, a antecipação disfarçada de mais uma parte da incorporação da gratificação.

Nessa queda de braço, em que o governador se esconde e os secretários do governo são encarregados de brincar com a categoria, protelando a negociação, a greve continua e o ano letivo de milhares de estudantes é colocado em risco. Curiosamente, o atual governador, quando candidato, afirmou que a educação seria prioridade. O que se vê no dia-a-dia dos colégios estaduais mostra que a realidade é bem diferente da propaganda da secretaria estadual de educação.

Emerge, então, o paradoxo. Cabe questionar o que leva um governo que manifesta preocupação com a educação nos discursos a, irresponsavelmente, se fazer de surdo diante das reivindicações e
denúncias dos profissionais de educação, devido às precárias condições de trabalho, não deixando alternativa a não ser a greve. 



Observando as várias greves do magistério pelo país este ano, fica claro que algo vai mal na política de educação implementada no país.

A dinâmica desses movimentos grevistas, por sua vez, parece indicar que há interesse dos governos em testar a resistência dos servidores ao deixar que essas greves se arrastem, jogando com a opinião pública até o limite do próprio desgaste político. Mas isso é assunto para outra discussão. O fato é que o descaso dos governos faz com que a greve da educação reste como recurso extremo para a conquista de mínimos avanços ou, pelo menos, a redução das perdas. Felizmente, uma parcela da sociedade começa a cobrar e fiscalizar a responsabilidade dos governos diante de um assunto de estado tão importante e a apoiar os professores em suas lutas.



Oseias S. Teixeira

Rio de Janeiro, agosto de 2011



Digo algo mais, existe uma ameaça de que serão colocados professores contratados temporariamente para dar aulas no lugar dos  profissionais que exercerem seu direito de greve. Sendo assim alguns pontos podemos destacar:
--- Qual o critério de escolha utilizado para a seleção desses profissionais? Eles terão o mesmo empenho, amor e qualidade para ensinar que um professor aprovado em um concurso público com prova e avaliação de títulos? 


--- Por que alguns alunos estão sem professores desde o início do ano (muito antes de começar a greve) e só agora surgiram esses contratados? Será que só estão sendo chamados para lançar as notas dos alunos?


--- Teoricamente é mais barato contratar os temporários do que pagar o profissional concursado... o que será feito com esse dinheiro "economizado" ?


--- Que professores queremos para nossa sociedade?!! Motivados, qualificados, com remuneração digna e suficiente para continuar investindo na sua formação?! Ou é melhor como está, várias matrículas para e turmas para compor um salário minimamente digna, sem tempo e motivação para aprofundar sua formação e insatisfeito com seu salário e condições de trabalho?


--- POR QUE A CARÊNCIA DE PROFESSORES É CADA VEZ MAIOR NOS SISTEMAS PÚBLICOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E PRINCIPALMENTE NA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO??


--- Talvez a pergunta mais importante para a sociedade: COMO EXPLICAR, QUE MESMO FORA DO PERÍODO DE GREVE, MUITAS TURMAS SÃO APROVADAS ANOS APÓS ANOS SEM MUITAS VEZES TEREM TIDO SEQUER UMA AULA DE ALGUMAS DISCIPLINAS?? 


--- UMA DÚVIDA QUE TENHO: O que deve fazer um professor que ama o que faz, domina os conteúdos que aborda em sala e trabalha para formar pessoas aptas a concorrer com alunos de colégios de ponta  e NÃO recebe um salário condizente com o que faz?? 
Abandonar esses alunos que querem progredir e migrar para empregos que remuneram mais?? Continuar com um salário que não te satisfaz mesmo tendo ótimas propostas de emprego (até porque ser melhor que o do Estado do Rio de Janeiro é fácil!!)? 




  

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pó de Giz: Operação: Vão ter de nos ouvir!

Pó de Giz: Operação: Vão ter de nos ouvir!: "Vamos tod@s ligar para estes números da SEEDUC-RJ solicitando que atendam às reinvindicações dos professores.

PAIS E ALUNOS - (21) 2299-4309 das 9h às 18h

Central de Atendimento ao Servidor - (21) 23326997

SEPLAG

(21) 2333 1778 Pagamento

(21) 23331812 Protocolo

Obrigado!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quem está de fato prejudicando nossos alunos?

Rebeci por e-mail de um professor preocupado!!

DIZ AÍ: A F I N A L
QUEM PREJUDICA OS NOSSOS ALUNOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS?
QUEM DISCRIMINA E ATACA NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS?
NÃO  É  A  GREVE!As escolas estaduais estão em greve e, quando isso ocorre, sempre dizem:
 “Os alunos ficarão prejudicados”.Mas, afinal: Quem está de fato prejudicando nossos alunos?LEIA E DESCUBRA QUEM SÃO OS VERDADEIROS CULPADOS.

O governo diz: “Contratamos professores”.
Mas a verdade é que:
 Quase mil professores abandonam a rede estadual (todos os dias!!) por causa dos péssimos salários.
Turmas ficam sem aula por falta de professores. Ou têm vários professores da mesma matéria durante o ano, por causa do rodízio frequente – isso prejudica o aprendizado.
Algum colégio preocupado com nossos jovens pode ficar sem professores!?!?

O governo diz: “Climatizamos as escolas” .
Mas a verdade é que:
  Empresas ganham com o aluguel dos aparelhos e na maioria das unidades eles não funcionam porque (como não há investimento nos prédios) a rede elétrica não aguenta (no meu colégio pegou fogo no relógio).
  As salas de aula são superlotadas e, mesmo que fossem climatizadas, o excesso de alunos continua prejudicando a qualidade do trabalho do professor, a saúde de todos e o aprendizado do aluno.

O governo diz:“Informatizamos as escolas”...
Mas a verdade é que:
 Compraram laptops COM VALORES ALTOS PELA QUALIDADE DOS PRODUTOS (com conexão lenta que só funciona de madrugada) que não trabalham pelo professor, porque só humanos podem educar humanos.
 A escola da internet não é a escola da vida real. Pela internet a SEEDUC proíbe registrar que o aluno não teve professor e é necessário lançar notas que ele não teve!
(No meu colégio a internet não funciona e não tem funcionário para trabalhar na sala de informática, logo os alunos não podem usufruir)
(Os computadores alugados, que ficaram nas salas durante 2 anos, nunca foram ligados, mas o aluguel das máquinas deve ter sido pago)

O governo diz: “A escola está estruturada”...
Mas a verdade é que:
Não há funcionários, pois só houve um concurso para funcionários de escola em toda a história da rede estadual!
Para “dar” o brinde ANUAL, o governo quer contar até alunas grávidas e alunos com histórico de delinquência! Pra que? Para jogar a culpa nos profissionais por problemas sociais?
  E, o mais perverso: GRATIFICA direções de escolas que queiram “se livrar” dessa juventude, desistir deles, aprovar de qualquer maneira para aumentar o ideb e para não perder o brinde de fim de ano!
Diretores e diretoras: CORAGEM! DIGAM NÃO A ESTE PAPEL INGRATO E COVARDE COM NOSSA JUVENTUDE!
NÃO PODEMOS SER CÚMPLICES DISSO!
A SOCIEDADE PRECISA SABER DA VERDADE!

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESTADUAL EM GREVE
Ø Um reajuste emergencial de 26%;
Ø A incorporação imediata da totalidade da gratificação do nova escola (prevista para terminar somente em 2015);
Ø A regulamentação dos animadores culturais;
Ø O descongelamento do plano de carreira dos funcionários
Ø  Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.

VAMOS DENUNCIAR ESTA COVARDIA COM A EDUCAÇÃO E COM A SOCIEDADE DO ESTADO DO RIO;

sábado, 11 de junho de 2011

Quais os motivos da GREVE dos professores do ESTADO (RJ)?

Quais os motivos da GREVE dos professores do ESTADO? 
- Reajuste emergencial de 26%; (Ainda assim continuaria abaixo de R$900,00)
.
- Farsa da Meritocracia;
 .
- Parcelamento do Nova Escola; (Incorporação de R$ 10,00 (dez reais) este ano)
 .
- Criação de bônus apenas professores de português e matemática; (300,00 reais para os professores que fizerem um curso de aperfeiçoamento) (Não há disponibilidade para outras áreas)    
.
- Salário miserável e humilhante, necessidade de trabalhar em várias escolas para completar renda, diminuindo a qualidade do trabalho do professor por falta de tempo para planejamento e reciclagem; (Carga horária imensa, com baixo retorno financeiro)  

- “Currículo mínimo” com matriz curricular empobrecida; (Muitas disciplinas com conteúdos abaixo dos que são oferecidos nas escolas particulares) (Algumas matérias não são abordadas de acordo com esse currículo, matérias essas que são cobradas nos vestibulares e provas de acesso para escolas técnicas)
.
- Ralo de dinheiro público com a terceirização, aluguel de computadores e ar condicionados; (procure saber o valor do aluguel dos aparelhos; computadores foram retirados das salas por não estarem em uso (por problemas técnicos), mas os alugueis continuam sendo pagos). 
.
- Falta de técnicos e profissionais na escola (Orientação Escolar, Coordenação, inspetores de alunos);
.
- Ameaça de mexer, novamente, em nosso Plano de Carreira, acabando com o adicional por tempo de serviço;
.
- Turmas superlotadas;
.
- Sistema Conexão Educação que não funciona direito; (Lançamento de notas pela internet mas que perdemos muitas horas todos os bimestres lançando)
.
- Descaso com os profissionais aposentados;
.
- Enquadramentos por Formação congelados; (professores que tem pós-graduação, mestrado e doutorado não recebem por isso) 
.
- Falta de devolução do valor descontado indevidamente do Nova Escola e GLP (por anos);
.
- Falta de concurso público para funcionários de apoio;
.
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários engavetado dos profissionais de apoio;
.
- Fechamento de 22 escolas de atendimento noturno;
.
- Oferta de trabalho escravo GLP - R$ 670,00 (por conta do salário que recebemos é cada vez maior o número de pedidos de exonerações. Isso gera uma carência crônica de professores que mesmo o governos tendo feito "dezenas" de concursos não é possível preencher as vagas ociosas. Sai mais barato para o governo pagar R$ 516,00 para um professor trabalhar em até seis turmas do que os ricos R$ 670.) (Procure saber com seus filhos se eles têm todos os professores: Se for de colégio particular aposto que eles nunca ficaram sem professor; Se for do público........... )
.
Como deve ser nossa escola pública?? Deve fornecer uma formação defictária para que os estudantes não tenham  como competir em igualdade com quaisquer outros estudantes?? Deve ter professores motivados, com tempo e dinheiro para pensar sobre suas práticas e investir em sua formação ou profissionais cansados?? 
.

Vamos além, pensem em todos os ídolos que seus filhos têm... não seria melhor se a maioria deles fosse substituída por professores?!


Abraço.

Fonte: http://blogpodegiz.blogspot.com/2011/06/quais-os-motivos-da-greve-dos.html

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Em homenagem a um grande companheiro de trabalho...

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,coisas-que-eu-queria-saber-aos-21,682671,0.htm

Coisas que eu queria saber aos 21

"Naquela época, o futuro de todos nós do interior que trabalhávamos e estudávamos em São Paulo se resumia a uma tríplice escolha: Advocacia, Engenharia ou Medicina. Eu morava em pensão, trabalhava num banco até as 18h30 e depois ia para o Colégio Roosevelt, em Pinheiros, até a meia-noite, me preparar. 

Escolher o que? Diziam que Engenharia era bom, trabalhava-se ao ar livre e em contato com os operários, construindo prédios, pontes ou projetando aviões no ITA. Mas o ITA (aviões!) ou a Politécnica eram sonhos inatingíveis para nós, estudantes pobres, que chegávamos do interior deficientes em física e matemática, além da prosaica necessidade de trabalhar para ganhar a vida.
Medicina, na USP, também complicava, pois além da física e da matemática encarava-se química e biologia.
Restava-me Direito, embora eu relutasse na escolha, esperando por um milagre qualquer que me levasse a Harvard ou a alguma famosa academia inglesa, quem sabe alemã, embora não soubesse falar nem inglês, nem alemão.
Vocação. Um belo dia, um querido colega do Itaú, Aldo, descendente de lituanos, na casa de quem eu sempre buscava um pouco do calor familiar que perdera ao sair de São Roque (sou de São Roque) sugeriu que seguisse o exemplo dele e fizesse um teste vocacional no Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort). "De graça?", perguntei. De graça! E lá fui eu, correndo, me submeter aos testes, dezenas deles, durante vários dias. Era uma coisa nova. Não se falava em nada vocacional naqueles dias.
As minhas opções para o teste seriam Direito, Medicina, Engenharia e uma quarta, a carreira militar. Por que acrescentar às opções clássicas a carreira militar? É que eu acabara de servir o Exército no 2.º Batalhão de Caçadores de São Vicente, para onde eram enviados os reservistas de São Roque. Durante a incorporação, o que primeiramente me atraiu na possibilidade de uma carreira militar foi a segurança: casa, comida, roupa lavada, transporte, tudo de graça! Para quem trabalhava desde os 12 anos morando em pensões escolhidas pela conveniência do aluguel barato, o quartel com tudo pago, além da estabilidade, um salário garantido até o final da vida, representavam uma atração irresistível. Em segundo lugar, a farda! Eu, cadete de Agulhas Negras, com a farda de gala estourando num Baile da Literária em São Roque, provocaria desmaios em cadeia nas ex-colegas de grupo escolar, que a paisana sequer me olhavam... Se o teste aprovasse a vocação, tentaria a Academia de Agulhas Negras, custasse o que custasse.
Duas semanas de testes e a longa espera pelo resultado. Finalmente, as surpresas: não deveria tentar nem Engenharia nem Medicina, por apresentar dificuldades de raciocínio no campo espacial... Campo espacial? Até hoje não sei o que é isso, o que me levou a concluir pela excelência do teste. Devia, sim, fazer Direito, no que, segundo o teste, me sairia muito bem. Academia militar, não! Pelas minhas dificuldades com disciplinas rígidas e espírito excessivamente liberal e democrático. E, finalmente, a grande e insuspeitada surpresa: deveria fazer teatro! Como? Um caipira do interior com sotaque? Sim, para desenvolver a capacidade oral e a necessidade compulsiva de comunicação. Além disso o teatro me ajudaria a escapar dos "lugares comuns e estereótipos banais sob os quais me escondia...". Ah, deveria também praticar natação! Onde um estudante paupérrimo, morando em pensões com cinco companheiros num quarto, poderia naquela altura encontrar uma piscina para nadar?
Mas como minha confusão era absoluta, tomei a decisão de aceitar absolutamente sem discutir todas as sugestões do teste. E foi o que fiz: esqueci Medicina, Engenharia e a carreira militar. Me matriculei no famoso Cursinho do Castelões da Rua Direita para o vestibular na Faculdade de Direito da USP, entrei para a Associação Cristã de Moços para praticar natação e iniciei a caça ao teatro.
Teatro. Um belo dia, encontro num jornal um anúncio do Grupo dos Jovens abrindo testes para atores no Colégio Porto Seguro. O teste consistia em representar um trecho de qualquer personagem. Na Livraria Teixeira, especializada em teatro, encontrei Henrique IV de Pirandello, um texto que vira no Teatro Bela Vista com Sérgio Cardoso e Nídia Lícia, um espetáculo inesquecível protagonizado pelo genial e portentoso ator. Traduzi um trecho do Ricardo, decorei e lá fui com a cara e a coragem.
Cândida Teixeira, a diretora do teste e do espetáculo que faríamos, era também professora da Escola de Arte Dramática, cuja existência eu ignorava. Também lá estava uma lindíssima atriz já no elenco, Nilcedes Brito, nada mais, nada menos, que Glória Menezes! Fiz o teste, ninguém me disse uma única palavra e me despedi na certeza de que ali se encerrava minha breve carreira de ator teatral. Três semanas depois, recebi na pensão da minha mãe na Rua Jaceguai, onde morava a essa altura, um aviso: "sábado, 14 horas, comparecer ao Colégio Porto Seguro para início dos ensaios da peça A Via Sacra, de Henri Gheon, direção de Cândida Teixeira".
Entre os meses de ensaios e a estreia da peça no Colégio Des Oiseaux, prestei vestibular para as Arcadas e entrei com excelente classificação. Fiz a peça careca, graças ao trote. Todos gostaram da minha interpretação. Eu amei, resolvi prestar exame para a Escola de Arte Dramática, entrei e mais tarde tranquei a matrícula na São Francisco. Me formei, Flavio Rangel que vira meu exame público no Maria Della Costa me convidou para A Semente, do Guarnieri, no TBC. Aceitei, estreei em 1960 como profissional e aqui estou representando e escrevendo teatro há 51 anos. Se o teste deu certo, quem deve responder é o meu público, a quem devo toda a minha vida."

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,coisas-que-eu-queria-saber-aos-21,682671,0.htm

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Recebi de uma amiga... Não sei se é real, mas faz pensar!!!

J’ACUSE !!!

(Eu acuso !)
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)
Foi uma tragédia fartamente anunciada.
Em milhares de casos, desrespeito.
Em outros tantos, escárnio.
Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e  imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”.
Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.”
Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”.
Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam  analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.